sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Então, povo. Só pra desejar um Feliz Natal pra todo mundo. Vou ficar longe da civilização - internet - até segunda, mas o blog volta com tudo na semana que vem.

Beijo grande!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Fim de tarde no Samurai Temaki

Que as temakerias invadiram Florianópolis não resta a menor dúvida. É uma alternativa fast-food aos sushis e acaba saindo mais em conta, levando em consideração o custo-benefício do salmão / atum / polvo / kani (ou seja o que for) por metro quadrado. Acabo sempre indo na Yaah, que tem uma promoção de almoço (cerca de R$ 20 por dois temakis + refri ou água), mas tem também a Temax, na mesma região próxima ao Beiramar Shopping, que não fica pra trás. O inconveniente de lá é a sensação de que você tem que comer e sair correndo, já que o lugar é apertadinho e tem aquelas mesas altas que sempre me dão aflição. Mas a Yaah e a Temax ficam para um próximo post, já que na semana passada resolvi variar e conferir a primeira filial do Samurai Temaki, que fica no Santa Mônica, no Centro Executivo Aldo Kuerten. A matriz fica na Lagoa.

Eu e a Cora, minha companheira inseparável de incursões gastro-orientais, decidimos esperar pela Ana do lado de fora, nas mesinhas de madeira com ombrelones (momento Aurélio do dia: guarda-sol de bar), super gostosas para uma tarde escaldante. Como calor pede cerveja e cerveja é desculpa pra matar o tempo, pedimos uma Stela Artois long neck (R$ 3,70 – mesmo valor da Bohemia long neck). Depois de muito papo e algumas Stelas, a Ana chegou e resolvemos fazer o pedido.

Fiquei muito em dúvida, porque o cardápio é bem variado. Mas como sei do que não gosto, por eliminação fiz uma semifinal entre quatro opções e acabei escolhendo dois: um Filadélfia Oriental (R$ 12), que vem com salmão, cream cheese, pepino japanês e togarashi (uma pimenta japonesa que eu achei bem suave) e um Panda(R$ 11), misto de atum, salmão, cream cheese e cebolinha. Com toda a criatividade que a vida deu a elas, a Cora e a Ana optaram pelos mesmos sabores, com a diferença que o meu primeiro eu pedi sem pepino.

Não demorou muito para o Filadélfia Oriental ser preparado pelos dois sushimen e chegar pelas mãos do moço muito simpático que nos atendeu e que eu acredito ser o dono da franquia. Posso garantir que eles são muito generosos e não poupam salmão que, vamos combinar, é o que interessa. A pimentinha deu um gosto bem bom e eu não achei forte. A Cora achou um pouco ardida, talvez tenha ido um pouco mais no dela. Gostei muito e recomendo. Só tenho que me cuidar pra não pedir sempre o mesmo sabor todas as vezes que eu for lá, que é o que eu sempre faço.


Divulgação

Em seguida, por recomendação do nosso amigo simpático, resolvemos aproveitar que os atuns ainda não foram extintos da face da Terra (a pesca ilegal promete acabar com eles bem logo) e investir no Panda. Ele garantiu que os atuns estavam super frescos e não foi propaganda enganosa. Gostei ainda mais do segundo, e só não parti para um terceiro porque já estava muito satisfeita e tinha cansado de fingir que eu era rica por um dia (tinha almoçado no Café Riso, o próximo post).

O atendimento foi muito bom e de quebra eu ainda ganhei um picolé Melona sabor melão, que é tudo mesmo que falam por aí, uma delícia e incomparável com o que chamam de picolé por aqui. Não paguei, mas garanto que quem provar, não vai se arrepender do investimento (R$ 4,50), muito mais barato que outros lugares, como a Yaah (R$ 6).

Como eu sou facilmente seduzida por programas de fidelidade, fiquei feliz de saber que por lá também tem o esquema do cartãozinho: a cada 12 temakis, você ganha um de brinde. Feliz da vida, muito satisfeita com a comida e o atendimento, desembolsei R$ 31,70 e encarei o próximo pit stop do dia no Santa Hora com as meninas. Mas isso é assunto para um outro post.

Preço: $$$
Atendimento: ☺☺☺☺☺
Momosidade (casal): ♥♥
Aceita cartão de crédito / débito

O Samurai Temaki abre segunda, das 11h30 às 16h; de terça à sábado, das 11:30h à meia-noite e domingo das 18h à meia-noite.


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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ostras, Freguesia e Santo Antônio

Cá estou de volta, pra cumprir a promessa de falar sobre o Freguesia. Santo Antônio de Lisboa é dos lugares mais charmosos de Floripa e oferece um dos melhores roteiros gastronômicos da Ilha. Confesso que a praia está nos meus sonhos dourados de lugar pra se morar por aqui. Melhor ainda se isso incluir uma vista linda pra praia, com uma cervejinha de um lado e um prato de ostras do outro.


Divulgação

Enquanto não vou pra lá de mala e cuia, me contento em aproveitar uma noite deliciosa de primavera pra comer bem. Como todos tiveram a idéia de aproveitar a noite, eu e o Geison ficamos, a princípio, dentro do restaurante, enquanto esperávamos vagar um lugar do outro lado da rua, onde o pessoal instala as mesas e cadeiras de plástico e fica por ali, batendo um papo e comendo, entre o calçamento de paralelepípedo e o mar. Não demorou muito pra conseguirmos nosso lugar ao luar (tsc tsc). Tomando uma Original pra abrir o apetite, pedimos o prato do Bar em Bar: Ostras ao alho e óleo (R$ 17,50 a dúzia).



Depois de uns 15 minutos esperando e a fome aumentando, as ostras chegaram à mesa. Eles dizem que é uma dúzia, mas garanto que eram muitas mais. Vinham fora das conchas, imersas no alho e óleo, com um aroma que dava vontade de sair flutuando, igual nos quadrinhos. Devaneios à parte, hora de provar as ostras de um dos restaurantes mais movimentados de Santo Antônio. Se o cheiro já estava bom, o sabor conseguiu superar. Simplesmente deliciosas, com um gosto de alho na medida certa, sem se pronunciar demais. Dos pratos que fazem o cliente voltar ao restaurante e pedir mais. Aconselho que quem optar pelas ostras, mande descer também um acompanhamento. Ficamos só nelas, e pra matar a fome foi preciso pedir uma porção de isca de peixe espada, que estavam muito boas e sequinhas também. Nada daquela gordura escorrendo pelo guardanapo.

No fim da brincadeira, menos R$ 30 no bolso pra cada e a certeza que Santo Antônio ainda tem muito a render aqui por esse blog e fazer a alegria do paladar de muita gente.


Drops:

- de Santo Antônio devo um post sobre o Bar dos Açores, uma das grandes surpresas do ano pra mim. Virei fã, mas por enquanto só fui “não-profissionalmente” por lá.

- semana passada a Veja entregou as premiações do Veja Santa Catarina – Comer e Beber. Merece um post a parte. Estou pensando em fazer um tour baseado nos "melhores" e discutir isso aqui com vocês.

- falando em Veja, ontem conferi o Café Riso e etc, que ganhou na categoria Restaurante Variado e Chef do Ano, com o Vitor Gomes. Semana que vem tem post saindo do forno. À noite conferi a Samurai Temakeria do Santa Mônica, que também tá na fila.

- dívidas com vocês: devo uma visita ao Terra Brazilis, sugerida pelo Norberto; outra na Enoteca Osigo, sugerida pelo Orlando; devo mais alguma coisa pra alguém?

- não deixem o blog morrer. Pela primeira vez um post não recebeu nenhum comentário. Além do Google Analytics, que me ajuda a ver como isso aqui anda, os comentários são quase que a única fonte de feedback que eu tenho. Comentem!

Preço: $$$
Atendimento: ☺☺☺☺
Momosidade (casal): ♥♥♥♥♥
Não aceita cartão de crédito / débito
O Freguesia abre de quarta a segunda, das 11h às 23h30


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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Uma Conversa Fiada em Coqueiros

Tinha escrito primeiro o prometido post do Freguesia, mas acabei esquecendo no PC de casa. Então aproveito pra falar sobre o Conversa Fiada, barzinho de Coqueiros, um dos que fizeram parte do já encerrado Bar em Bar 2009. Como o prato continua no cardápio e o bar continua funcionando, lá vamos nós falar sobre o que o continente pode oferecer e você ainda não sabe.

O conversa fiada fica na rua do San Jacques, uma das perpendiculares à avenida da orla. Já tinha ido lá uma vez e ficado com vontade de escrever sobre o lugar, que é uma fofura. Ele tem uma parte externa que eu considero subaproveitada: tem o espaço das mesas, o espaço coberto e um tipo de palco mais no fundo que, das duas vezes que fui, não estava sendo ocupado para nada. Aí tem a parte de dentro, com mesas e um buffet de sopas durante o inverno.



Divulgação

Da última vez, a diversão minha e do Geison foi ficar tentando adivinhar as caricaturas dos cantores e compositores que estampam os quadros da parte interna (depois de algumas cervejinhas). Mas dessa vez, resolvemos ficar do lado de fora, aproveitando a noite super agradável e observando o movimento. Como no Conversa Fiada não tem chopp, nos contentamos em validar mais uma fichinha do Amigos do Copo com uma Original e já pedir o prato da vez: Queijo de Coalho ao alho e óleo ou orégano, servido com pão fatiado e salada (R$ 14, para duas pessoas). Como o Fernando, o garçom que nos atendeu, era muito gente boa, pudemos pedir meio alho e óleo e meio orégano, pra poder provar e falar pra vocês qual era a do queijo coalho.
Eu imaginei que viesse em uns espetinhos ou seilá (acho que eu ainda estava na vibe Churrasquim). Mas o prato, que era muito do generoso, serviu bem duas pessoas e surpreendeu. Confesso que não tinha grandes expectativas, mas estava realmente muito bom, principalmente o de orégano (que também está no rol das invenções do mundo, junto com a farofa Yoki e o manjericão), com um azeite de oliva por cima. Dispensaria a salada, que não teve muita saída e acho que não combinou muito com o restante.

Pedimos a conta, que ficou só no preço do prato e na gorjeta merecida do Fernando, já que encaramos só uma Original. Resumindo a ópera, é um lugar a se conferir no continente, com um ambiente muito gostoso, preços justos e atendimento nota 10. E é bem propício para um clima momoso.


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Preço: $$
Atendimento: ☺☺☺☺☺
Ruído/Música: ♫♫
Momosidade (casal): ♥♥♥♥
Aceita cartão de crédito / débito

P.S: no próximo post (que já está pronto e coloco no ar no fim de semana) falo sobre o deliciosíssimo Freguesia e relembro alguns dos meus débitos com vocês, de lugares que sugeriram e eu tenho que conferir. E muitas, muitas ideias pipocando...