O lugar da vez se chama Sushi Roots. Ao contrário das expectativas criadas pelo nome, nada de sushiman com dreadlocks ou cannabis em vez de algas nori. A noite era de comemoração, aniversário da Corinha, que de antemão já me passou o site do restaurante, pra eu me inteirar do lugar, da comida, da localização. Sim, da localização. O conselho é: compre um GPS antes de se aventurar a procurar o Sushi Roots numa noite deserta de inverno na Barra da Lagoa – ou, simplesmente, vá com alguém com um senso de localização mais apurado que o meu. E peça ajuda ao Google Maps (ta aí embaixo).
Depois de dar a volta à ilha a procura do restaurante e encontrar as meninas nos esperando, veio a segunda lição do dia. Nada de chegar às 21h da noite e querer sentar, o negócio é chegar cedo, porque o lugar é bem pequeno e lota, principalmente nos dias do festival do sushi, às segundas e quintas. Aquela era uma quinta-feira, ou em outras palavras: morra comendo por R$ 32 se você for mulher, ou por R$ 42 se não tiver nascido com a mesma sorte. Ok, também acho uma desproporção a diferença de preços, mas juro que eu não reclamei.
Antes do combate, eu e o Geison resolvemos apostar de cara na sakerinha de morango (R$ 8), que estava deliciosa, suave, doce no ponto, geladinha. Pra abrir o apetite, emendamos numa longneck de Heineken (R$ 4,50), antes de partir pro abraço. Eles distribuem comandas com todas as opções de uramakis, temakis, hots, sashimis, nigiris (esqueci alguma coisa?), a pessoa escolhe o quê e quanto quer e espera essa bandeja colorida e apetitosa pousar na mesa. Se a pessoa, no caso, for eu, afoga no shoyu, se atrapalha com os hashis, e manda ver.

Dia de festival

Os sushimen

O que interessa
*Obs: fotos do site
Resumo da ópera: para uma leiga como eu, estava ótimo, com base principalmente na comparação com os outros sushis aqui de Floripa. O custo / benefício é um dos melhores também comparativamente, se a ideia for se acabar comendo. De quebra, se o programa for de dia, dá pra aproveitar a vista linda da Lagoa. O lugar fica junto de uma marina, então dá pra ir até o deck e, no verão, arriscar pegar uma micose molhando os pezinhos. O atendimento também não decepcionou, foi até bastante eficiente, já que a casa estava cheia.
Enfim, se tiver um GPS, chegar cedo, se dispuser a comer muito e desembolsar cerca de 40 mangos, esse é o lugar.
Vai aí então o sistema de ícones versão meia-boca, por enquanto, chupinhado da ideia do Duda, usando uma escala de zero a cinco:
Preço: $$$
Atendimento: ☺☺☺☺
Ruído/Música: ♫♫♫♫
Momosidade (casal): ♥♥
Aceita cartão de crédito / débito
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