O Boteco da Ilha já é um lugar tradicional na vida boêmia de Floripa. Em uma cidade onde a taxa de mortalidade de bares e restaurantes é altíssima, o que é pra nós infância (7 anos), já é quase meia-idade quando se trata de sobreviver de comes e bebes.
Divulgação
Apesar de ter aportado em Floripa antes mesmo da fundação do Boteco, nunca tinha dado as caras por lá. Mas por força da maratona, da minha curiosidade e do prato promissor, resolvi conferir, mesmo enfrentando um dia de chuva. Devidamente equipada com meu amigo inseparável, o copo, deixamos o carro numa daquelas ruazinhas paralelas à Beiramar, à sorte do primeiro flanelinha que aparecesse. E eles sempre aparecem.
Eram cerca de 20h de uma sexta-feira e o bar já estava bem cheio, o que nos forçou a ficar do lado de dentro, esperando o restante do pessoal. O lugar não tem nada de mais, decoração OK, tudo simples, mas legal. Fomos atendidos pelo Alemão, o que ajudou e muito a construir uma boa imagem do lugar. Para fazer valer mais uma fichinha do Amigos do Copo, pedi um chopp da Brahma (R$ 3,30 – 300ml) e o Geison outro, que estavam longe do meu conceito de gelado (não acho que tenha que trincar o dente, até porque daí perde o sabor, mas minimamente geladinho tem que estar).
Resolvemos pedir logo para o Alemão agilizar o Bacalhau Imperial da Ilha (R$ 16, segundo eles, para uma pessoa), que era o peixe gratinado com provolone e massa folhada, aconchegadinho na cama de mussarela de búfala. Parece muito bom, né? E de fato estava. Só dispensaria a massa folhada, que com a umidade do peixe e do queijo fica um pouco molenga e, pra mim, não tem muita função quando se trata de um prato principal e não de uma empada, uma torta ou um strudel. Fora a minha implicância de praxe e as azeitonas decorativas (uó!), o prato estava realmente muito bom, com um tempero gostoso e suave. E se a idéia for comer civilizadamente, o prato satisfaz muito bem duas pessoas, e não somente uma, como eles anunciam.
Bacalhau Imperial da Ilha
Nesse meio tempo, pra nossa sorte ou azar, começou a música ao vivo. Já dizia o célebre filósofo que, em Florianópolis, o povo confunde música ao vivo com show: você senta pra beber como num bar e grita pra conversar como se estivesse em uma balada. O repertório do “show” era muito eclético (quando eu digo muito é no sentido de exageradamente). Vitor & Leo e Adriana Calcanhoto dividiam pacificamente o mesmo violão.
Entre fadas queridas e balas de prata, arriscamos uma segunda rodada de chopp, pra acompanhar os outros quatro amigos que chegaram, acreditando na promessa do garçom (que não era o Alemão) de que o segredo da temperatura estava em tirá-lo corretamente. Depois de comprovar que a promessa era furada, partimos para a cerveja mesmo.
Depois de algumas cervejas, muita música (muito alta), um bom atendimento, uma comida muito boa e um preço razoável (R$ 27 para cada), fomos embora, não sem antes reservar a cota de costume do flanelinha.
Preço: $$
Atendimento: ☺☺☺☺
Ruído/Música: ♫♫
Momosidade (casal): ♥
Aceita cartão de crédito / débito
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PS1: Última semana do Bar em Bar. Até agora fui em 6, ainda dá tempo de conferir mais. Próximo post: ostras ao alho e óleo no Freguesia.
PS2: Aproveitem o Festival de Coqueiros, acaba dia 29/11 também. Semana que vem vou dar uma conferida em pelo menos um dos restaurantes.
sábado, 21 de novembro de 2009
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2 comentários:
O Boteco da Ilha tem tudo pra ser um excelente boteco, mas a maldita música ao vivo realmente acaba virando um show, pois não dá pra conversar com ninguém depois que começa. Isso apaga todas as qualidades desse bar. Fora que, por ser um boteco, os preços estão muito altos.
Bruna! Eu te desafio a encontrar um bar com música ao vivo em florianópolis. ;)
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