quarta-feira, 24 de março de 2010

O La Bohème nosso de cada dia

Sei que vocês andam muito mal acostumados com meus posts glamourosos sobre Café Riso, Bianco Lounge, Deck e tudo mais, mas hoje voltaremos à realidade do almoço nosso de cada dia. Vamos de buffet a quilo, mas só se for bom, bonito, barato e limpinho.

O La Bohème é tudo isso e de tudo um pouco (café, confeitaria, restaurante...) – uma das poucas opções de comida digníssima que a Trindade oferece, além do Restaurante Universitário, obviamente. Como eu não tenho mais idade pra enfrentar as incansáveis filas do RU, resolvi desbravar a Trindade em busca de um bom custo benefício, que encontrei no La Bohème (R$24,90 o quilo, de segunda a sábado e R$ 29 aos domingos e feriados). Pra quem não conhece, fica quase em frente ao Comper, num salãozinho do subsolo de uma loja de decorações, que pede ampliação urgente.


Divulgação

Na opinião da Cora, um Central da Trindade. Acho um pouquinho de exagero, já que considero o Central um hors concours (valeu pela correção, Tony) no que se refere a buffets, mas a comparação tem lá seu fundo de verdade. Aliás, abro um parêntese pra confessar que almoçar anda um pouco mais triste, já que esta minha parceira anda desbravando o cerrado e me abandonou à sorte das quiches de queijo ou champignon e do célebre arroz com abacaxi e gorgonzola.

Essas são apenas umas das minhas preferências, que de vez em quando figuram pelo sempre variadíssimo buffet, com diversas opções de saladas, massas (lasanhas, rondeles, tortéis, nhoques...) e carnes. Oferece também opções muito honestas de comida para vegetarianos. Vale a pena ficar de olho nos dias em que são servidos almoços especiais. Hoje, por exemplo, é dia de comida baiana. No site dá pra conferir a programação com todas as cozinhas – oriental, italiana, árabe, mineira (demais!) e portuguesa.

Como nem tudo são flores, alerto pra dois pontos fracos do La Bohème: as carnes grelhadas e as filas. As carnes ficam na cuba no fim do buffet e quase sempre dão pena de ver, mais abandonadas que bombom de banana na caixinha de chocolate Nestlè. Aliás, carne grelhada geralmente só dá pra encarar quando é preparada ali na sua frente. Nesse caso, melhor preferir as outras carnes que o buffet oferece, como a deliciosa vaca atolada que de vez em quando dá as caras por lá. Outra dica é: afaste-se ao máximo do horário do meio-dia. Ou chegue cedo, ou chegue tarde. Como a expertise em RU já trabalhou bem a minha paciência, encaro numa boa as filas, mas já vi muita gente desistir de comer lá por conta delas.

Depois do almoço, nada melhor que um cafezinho delicioso, que pede um pedaço de torta e uma amnésia, pra esquecer de contabilizar as calorias. Eu sou fã da Três Mousses, que tem uma base de casquinha de bolacha com castanhas e recheio de mousse de chocolate ao leite, chocolate meio amargo e de chocolate branco. O preço, ao contrário da torta, é salgadinho (não resisti à piada infame), R$ 33 o quilo.

Semana passada fui conferir o recém inaugurado Armazém da Pasta, assunto pro nosso próximo post!

Preço: $$
Atendimento: ☺☺☺☺☺
Momosidade (casal): ♥♥
Aceita cartão de crédito / débito


Serviço:
O La Bohème abre de segunda a sexta, das 11h às 20h e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 16h.
(48) 3234-7647
http://www.labohemecafe.com.br/


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5 comentários:

Kim disse...

Realmente é gostosinho comer lá. Se bem que o vermelinho é o concorrente direto quando eu realmente quero economizar uns trocados :)

Claudia Crepaldi disse...

Pra mim, o La Boheme é o melhor restaurante a quilo de Floripa. Vale a pena ficar na fila. Legal também aproveitar as quartas-feiras temáticas que, se não me engano, acontecem duas vezes por mês. E no final é sempre bom arrematar com um capuccino. Sobre as tortas, a de Trufas é especial!

Anônimo disse...

Tá feio o negócia, quase um mes sem atualizar...

Rodrigo Landerdahl disse...

Concordo com a seleção de carnes. Como meu escritório é muito perto, sempre almoço por lá e posso dizer que o problema é antigo. Apesar da ótima seleção de saladas, eu sempre me decepciono com as carnes =/
Talvez eu esteja mal acostumado com o Central (que, sinceramente, está anos-luz na frente no La Boheme) onde também vou bastante pois moro bem pertinho.
Enfim, dentre as opções por perto é definitivamente a melhor, mas o custo-benefício não é dos melhores.

Rodrigo Landerdahl disse...

*quis dizer que concordo com o *comentário* sobre a seleção de carnes.

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