sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O que o Ragazzo e a Sadia têm em comum

A propaganda é atraente: um ragazzone (Ragazzo + calzone, captou?) por R$ 0,46. Já tinha comido um à portuguesa e tinha achado bastante razoável. É o tipo de coisa que você morde e pela quantidade de sabores misturados pensa que só pode ser do Habib’s. E é. O Ragazzo, pra quem não conhece, é uma rede de fast food italiano que pertence ao Habib’s. O truque é o mesmo: substitua bibsfiha por ragazzone e coloque um preço muito baixo, depois compense no valor do resto.
O restaurante aqui de Floripa fica na Beiramar, na altura da Arno Hoeschl, bem perto do meu trabalho. Meio-dia a fome bate e é hora de dar um tempo no expediente. Sugeri à Bel que a gente fosse no Ragazzo, porque estava de saco cheio de ir nos mesmos restaurantes e achava que seria ridiculamente barato.
Não é nenhum assalto a mão armada, mas pra um almoço de todo dia e pelo que comemos, não achei nenhum pouco justo. A ideia era pedir algum tipo de massa, e de cara fomos atendidos por uma garçonete com o avental absurdamente sujo. Fizemos o pedido, que demorou uns 15 minutos pra chegar até a mesa. Eu optei por um canelone de presunto e queijo ao molho Alfredo (creme de leite, parmesão, manteiga e pimenta-do-reino), e a Bel um fusilli bicolor com molho à bolonhesa. O procedimento para servir é o seguinte: uma garçonete (era outra, não a do avental sujo) extremamente estabanada traz a massa em um recipiente de cerâmica com um aspecto terrível e joga a comida no prato do cliente. Não entendo por que, se ela já serve toda a porção (que é bastante generosa), o prato não vem pronto da cozinha, o que pouparia essa cena. Ou por que não é colocado numa travessa e o cliente que se sirva? Quanto mais complicado melhor...
Mas vamos ao que interessa, o rango. Penso que se te ocorre comparar a comida que você prova num restaurante com comida pré-pronta congelada, é melhor que o dono se disponha a largar o ramo e abrir uma lavação de carros ou uma floricultura. E foi exatamente essa a sensação: pegaram o canelone, cinco minutos no microondas, dali pra mesa. O prato da Bel, que eu belisquei, estava menos ruim, mas no melhor estilo profusão de temperos e sabores do Habib’s, ao contrário do meu que estava sem gosto nenhum. Conclusão: a diferença entre um congelado da Sadia e o meu canelone é que eu paguei R$ 10,45 por ele e fui mal atendida.


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4 comentários:

Guga disse...

valeu pela dica porque esses dias passei pela frente e tava pensando em ir.
mais to vendo que ia só gastar dinheiro

Fabíola Bovee disse...

Já pensei em comer lá, mas depois que eu li que uma garçonete estava com o avental sujo e a outra "jogou" a comida no seu prato, acho que eu prefiro comer no subway. :*

Pablo disse...

Ganhava muito mais se fizesse em casa mesmo ehuehueheu sacanagem ein ... bjus ;; muito bom ;)

Unknown disse...

hahahahaha

foi exatamente o q pensei lá "po, conheço esse gosto: é aquele congelado pra microondas da sadia!"

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