quarta-feira, 26 de agosto de 2009

(muitos) Altos e (um) baixo na Confraria do Grão

Alguns lugares despertam sensações que vão além do sabor da comida. Lembram momentos, pessoas, cheiros. A Confraria do Grão é um desses refúgios que eu não me canso de ir, apesar de achar que deveria visitar mais, já que fica bem pertinho do trabalho, na Felipe Schmidt, e eu passo em frente todos os dias. Mas como impressões pessoais são pessoais e as sensações variam, vamos deixar os momentos, pessoas e cheiros de lado e partir para o efeito nas papilas gustativas. Elas costumam não se decepcionar na Confraria do Grão, ao contrário de hoje.
Depois de ter forrado a barriga com duas esfihas deliciosas da Dona Sandra às 6h30 da manhã e passado com o estômago vazio até o meio-dia, era mais do que hora de almoçar honestamente. Encontrei a Corinha e decidimos ir nesse café simpático, com uma decoração lindinha e bom atendimento, provar as omeletes que eu já tinha ficado de olho há algum tempo. Minhas incursões à Confraria do Grão tinham sido muito boas até então, seja pra tomar um Espresso Latte Médio (R$ 3,00) ou um deliciosamente calórico Café Tricolore (um espresso que leva leite condensado, chocolate e espuma de leite e custa R$ 6,50). Ou ainda me jogar no Capuccino Ice (R$ 5,50) mais delicioso que eu já tomei, acompanhado de uma quiche de tomate seco e ricota (R$ 3,00) que eu tentei reproduzir em casa, mas não ficou tão boa quanto a de lá.


Foto de divulgação - Café Espresso Latte

Já sustentando uma relação duradoura e de confiança (funciona mais ou menos como os relacionamentos) baseada nas experiências anteriores, resolvi apostar nas tais omeletes e levei a Cora pra apresentá-la ao lugar, depois de uma boa propaganda. Devidamente acomodadas nas confortáveis poltroninhas vermelhas, pedimos duas porções de omelete La Creme (queijo branco e peito de peru, a R$ 7,90) e dividimos uma lata de Coca Zero (R$ 2,80). O papo corria solto quando eu me dei conta que tinham passado 25 minutos e nada de chegar o pedido. Perguntei à garçonete, peça importantíssima nessa relação, se ainda iria demorar e ela respondeu que “omeletes eram demoradas pra fazer mesmo”. Respirei fundo e esperei pacientemente pelos cinco minutos que ela pediu. As porções muito justas de omeletes, duas pra cada uma, acompanhadas de uma folha de alface (que pra mim foi só decorativa mesmo, já que a omelete esquentou a alface e ela ficou murcha) chegaram com uma aparência apetitosa. Mas como quem vê cara não vê coração, ao contrário da aparência, elas estavam pra lá de salgadas. Mandamos ver mesmo assim, revezando omelete e Coca Zero pra dar uma enganada. Depois de extrapoladas as taxas de sódio na corrente sanguínea, deixei a Cora sozinha experimentando um tentador combo de Café Trufado com bolo de chocolate. Paguei meus R$ 10,70 e saí correndo atrasada pra trabalhar, acreditando que a minha relação sofreu apenas um pequeno estremecimento, mas que em breve devemos fazer as pazes com um Mochaccino ou quem sabe um Café Amarula.


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4 comentários:

Lu disse...

O lugar é um charme! Acho que o negócio deles é café mesmo e não omelete. Aceito sua companhia para um cappuccino ice qualquer dias destes.
beijos, Bru!

Jiva disse...

Parabén pelo blog!! Show de bola!!

bjsss

Fabíola disse...

Bom, eu não gosto de café,
mas gosto dos doces de lá.

Beijo Bruninha :*

Sullivann disse...

Oi Bruna, ví sua indicação de visita pelo msn e vim apreciar* :D

Esse Café é um lugar muito gostoso. Dá a impressão de ser uma janela tranquila pro mundinho corriqueiro da Felipe Schmidt. Então, só provei os cafés e alguns doces... bom saber desse omelete. Espero que tenha sorte.

Sucesso pra você moça!

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